quinta-feira, 3 de novembro de 2011

Buscando nossos direitos... E deveres!!!



Este é um email que enviei ao vereador de Palmas - TO Fernando Rezende. Agora é esperar a resposta. publicar dá mais pressão....


"Bom dia, Vereador!

Semana passada assisti a uma reportagem em que o sr. deu entrevista cujo tema tratava do transporte coletivo da capital e sinceramente não recordo qual. Por isso achei que fosse mais interessante entrar em contato com o sr. por me fazer pensar que o sr. se importa com a causa dos seus eleitores e usuários dos equipamentos públicos e serviços prestados para a população palmense.
Pois bem. 
Sou acadêmica em Arquitetura e Urbanismo na UFT e usuária do sistema de transporte coletivo da capital. Minha locomoção depende única e exclusivamente desse tipo de condução. Não sou do tipo que reclama desse sistema porque vejo as coisas pelo lado positivo: Percebo que existem esforços por parte da administração pública em melhorias e mesmo embora as provas circulem pela cidade, as pessoas nunca estão satisfeitas. Nem Cristo agradou a todos!
Essa introdução faz alusão ao que gostaria, encarecidamente, de pedir vossa atenção. Não creio que seja um ato impossível, tampouco caro. Somos obrigados constantemente a cumprir com regras, normas e leis, mas também temos nossos direitos. Isso é fato! O meu pedido é que haja uma atenção  mais intensa na divulgação de leis existentes e que melhoram (e muito!) na qualidade de vida de quem trabalha, estuda, luta dia a dia para se manter e também trazer os benefícios pra cidade. Não é à toa que pagamos impostos!
Estudando a Lei 371/92 | Lei nº 371 de 04 de novembro de 1992 de Palmas que determina o Código de Posturas de Palmas. Infelizmente poucas pessoas tem conhecimento desta lei e o artigo que mais me chamou a atenção e fiz questão de memorizar é: "Art. 194 - Não é permitido o uso de aparelhos sonoros ou musicais no interior de veículos de transporte coletivo , salvo mediante auditivo de uso pessoal para aparelhos de rádio."

Se não entendi errado, sr. vereador, é proibido o uso de som no interior do veículo, mas na prática, isto não acontece. Aliás.... nem os motoristas conhecem esse mísero tópico da lei.. Infelizmente!

A tecnologia dos telefones superpoderosos, com extensões para MP3, WMA para ouvir músicas e MP4, 3GP para vídeos, atuam como vilões de nossa tolerância e de nossos ouvidos. 
Isso tudo causa um grande transtorno, pois as pessoas não tem educação e respeito aos  outros, agindo de forma egoísta e sentindo estar em seu direito por estar em um ambiente público. 
Agora vamos ao pedido: Será que é tão difícil mostrar a estas pessoas impetulantes que existe a lei, que, por sinal, já é antiga e que significa que não foi por causa dessas tecnologias que ela foi criada? Creio que, da mesma forma que existem avisos sobre assentos reservados a idosos, lactantes, gestantes e agora, obesos, pode e devem existir afixadas em locais
visíveis aos seus usuários, com pena pertinente a quem a infringir.
Não fica caro. Sugestão?
Imprimam-se em sulfite A4 uma resma (500 folhas = R$ 12,00 em promoção em papelarias/ supermercados/ lojas de departamentos e o pouco que for gasto com tonner). 
Tenho certeza que o resultado vai ser muito bom, pois mesmo que algumas pessoas, ainda assim não respeitem, certamente saberão ler de modo que tomem consciência que estão infringindo a lei e que ela existe e não é de hoje!. Assim fica mais fácil também que os usuários tenham a oportunidade de reclamar seus direitos de não serem obrigados a ouvir o que não querem e que ainda calam-se com a pena de serem inconvenientes e na pior das hipóteses, causarem conflitos, pois por questões culturais e muitas vezes machistas, tudo se resolve na porrada pra manter o “respeito” e honrar o cargo de macho.

Espero que tenha sido clara. No mais me disponho pra contribuir com a causa. Se me chamar na câmara, marque no relógio: 5 minutos!

Este texto está sendo publicado em meu perfil do Facebook (http://www.facebook.com/profile.php?id=1441875065) também. Assim várias pessoas já começam a conhecer e querendo, mais que não querendo, forçamos uma situação a ser estudada e, de preferência, abraçada! Ou melhor: ACATADA! 
Em nome de todos usuários, aguardamos respostas pertinentes.

Grata!!

-- 
Fernanda Oliveira"

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